Espécie de cobra gigante descoberta na Amazônia pode ser encontrada em Roraima

 Estudo comprova nova espécie de cobra gigante na Amazônia podendo medir 7,5 metros de comprimento e pesar até 500 kg (Foto: Bryan Fry/Universidade de Queensland/Divulgação)

Um estudo recente comprova nova espécie de cobra gigante na Amazônia podendo medir 7,5 metros de comprimento e pesar até 500 kg. Ela pode estar em Roraima.

Um estudo feito pela revista Diversity em parceria com biólogos de vários países, incluindo o Brasil, descobriu uma espécie distinta de cobra gigante, a Anaconda Verde do Norte.

Segundo o Biólogo Mateus Ferreira, doutor em genética, conservação e biologia evolutiva, explica que a espécie pode ser encontrada em Roraima.

“ É possível que essa espécie recém descoberta esteja presente em Roraima. Além disso, é possível que as duas espécies de sucuri verde estejam presentes no estado. Em alguns lugares, em especial em regiões mais florestais, os indivíduos  da espécie podem chegar a tamanhos próximos dos encontrados pelos pesquisadores lá no Equador”, disse Mateus Ferreira

Cobra gigante: como é

As anacondas são um grupo de cobra gigante aquáticas com ampla distribuição na América do Sul.

Assim, essas cobras possuem as adaptações típicas do estilo de vida na água, como narinas e olhos localizados dorsalmente na cabeça, e apresentam coloração e padrão dorsal que combinam bem com a vegetação.

A maior dessas espécies, a Anaconda Verde, ocorre na maioria das regiões tropicais do continente, incluindo as bacias dos rios Amazonas, Esequibo e Orinoco, e várias bacias hidrográficas menores.

Recentemente, os indígenas Waorani descobriram a subespécie da cobra gigante. Eles guiaram a equipe científica em uma expedição de 10 dias para procurar as cobras, consideradas sagradas pelo povo.

Em canoas, remaram pelo sistema fluvial amazônico e conseguiram encontrar várias destas anacondas nas águas rasas, à espera de uma presa.

Os pesquisadores analisaram a morfologia e alguns dados genéticos de vários indivíduos ao longo da América do Sul.

Com isso, propuseram que os indivíduos que estão ao norte do rio Amazonas (incluindo as sucuris encontradas no Equador) sejam uma espécie diferente.

Assim, não é necessariamente uma espécie nova de sucuri, mas na realidade a espécie de sucuri que já existia aqui na região que se dividiu em múltiplas espécies.

Fonte: Portal Norte

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