Bolsonaro e 16 militares são alvos de operação da PF ordenada por Moraes



Nesta quinta-feira (7), a Polícia Federal (PF) realizou 33 operações de busca e apreensão, quatro prisões preventivas e implementou 48 medidas cautelares envolvendo figuras associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo o próprio direitista, por meio da operação Tempus Veritatis.

As ordens partiram do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afetaram não apenas civis, mas também pelo menos 16 militares, incluindo os generais Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil; Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional; e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; além de Garnier Santos, almirante e ex-comandante da Marinha.

As diligências foram realizadas em diversos estados brasileiros, tais como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. A força-tarefa tem como alvo uma suposta conspiração para golpe de Estado, alegadamente motivada por acusações de fraude nas eleições de 2022.

Segundo relatos de Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, a Superintendência-Geral da PF informou ao Exército sobre uma operação planejada contra esses militares. Em resposta, o Exército ordenou que oficiais supervisionassem as diligências em questão.

Arma de fogo - Durante a operação, a Polícia Federal (PF) prendeu Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL), por posse ilegal de arma de fogo.

Informações iniciais sugerem que Costa Neto foi preso em flagrante após os agentes encontrarem uma arma de fogo com problemas de registro em sua residência.

Até a última atualização desta matéria, não havia retorno do PL para comentar oficialmente sobre o assunto. 

Fonte: Conexão Política


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