Com isso, o decreto de 2010 e 2018 suspenderam a ação. No entanto, a Corte Especial do Tribunal considerou os decretos inconstitucionais e retomou a ação penal que investiga Jalser.
Jalser Renier foi apontado como um dos líderes no esquema. Ele foi preso pela primeira vez em 2003 por envolvimento no caso e, em 2016, o ex-deputado voltou a ser preso pelo mesmo motivo.
Nesta segunda prisão, Jalser já era presidente da Ale-RR e cumpria regime semiaberto. Ele passava a noite na prisão e durante o dia, cumpria o expediente na Assembleia. Na época, Renier ficou nacionalmente conhecido como "presidente presidiário". Em 2017, ele ganhou liberdade.
O ex-parlamentar já foi alvo de outras operações policiais. Em 2019, ele foi alvo das operações "Cartas Marcadas" e "Royal Flush", deflagrada pelo Ministério Público de Roraima, que investigou crimes de fraudes em processos licitatórios, contratos administrativos, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução de Justiça. A ação também mirou a esposa Cinthya Gadelha e outras cinco pessoas ligadas a ele.
Atualmente, Jalser Renier também é réu pelo sequestro e tortura do jornalista Romano do Anjos. O crime foi em outubro de 2020.
À época do crime, Jalser Renier era presidente da Assembleia Legislativa de Roraima. Na investigação, o MP apontou que ele usou do poder que tinha para cometer o crime com a ajuda dos policiais, a maioria oficiais da Polícia Militar. Por conta da investigação, ele respondeu a processo na Casa por quebra de decoro e foi cassado e perdeu o mandato de deputado após 27 anos no poder.
Jalser chegou a ser preso e algemado por conta do crime. Mas, depois ganhou liberdade. Atualmente, ele cobra na Justiça que o estado o indenize em meio milhão de reais por ter sido algemado.
Fonte: G1