Sucuri de quase 5 metros 'para o trânsito' em rodovia no Sul de Roraima

Apesar de não ser uma serpente peçonhenta, a mordida da sucuri pode causar ferimentos ou infecções


A ida até um cliente na região de Rorainópolis, no Sul de Roraima, se tornou um momento de euforia e satisfação para o contador Tailan Vieira Barros, de 31 anos. Na última semana, ele flagrou a travessia de uma sucuri com cerca de 5 metros na BR-174.

O flagrante aconteceu no último dia 14, quando Tailan estava entre as vilas Vista Alegre e Bacabal. Ele contou que assim que percebeu que se tratava de uma sucuri, a principal preocupação dele naquele momento foi manter a integridade da cobra. Por isso, posicionou a moto para evitar que ela fosse atropelada.

“De início, achei que fosse um pedaço de pneu, mas quando passei por ela e vi o brilho, pensei ‘não é possível’. Fiz o retorno e constatei que não era só uma cobra, mas que também estava viva e que aquilo não era nem a metade do corpo dela”, relatou Tailan.

No vídeo registrado por Tailan, um outro motorista freia ao ver a cobra atravessando a pista. O homem também sai do carro para assistir e registrar o momento. Nas imagens, é possível ver que a sucuri tem quase o tamanho da pista.

Segundo Tailan, ele não ficou assustado com o tamanho da cobra, mas eufórico e honrado em presenciar o momento. O contador seguiu viagem somente quando a serpente atravessou a pista e entrou no mato.

“Não fiquei assustado. Na verdade, fiquei eufórico, feliz e preocupado com a integridade daquele animal. Senti uma satisfação pessoal, alegria e honrado, porque eu sei o quanto é raro esse momento. Uma sensação de dever cumprido. Não tive medo dela, mas sim um respeito e uma certa intimidação. É como se fosse uma rainha”, disse.

Apesar de não ser uma serpente peçonhenta, a mordida da sucuri pode causar ferimentos ou infecções, segundo o pesquisador ecólogo Whaldener Endo, da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Ele acrescenta que o grande porte e força muscular da cobra, também podem oferecer perigo.

“O ideal, portanto, é evitar que as pessoas se aproximem muito de animais como este, e busquem entrar em contato com as autoridades competentes para remover o animal, caso seja necessário”, orientou o pesquisador.

Fonte: G1 RR



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